A dermatite atópica é uma enfermidade cutânea inflamatória e crônica, que se associa a enfermidades alérgicas respiratórias.

Teste de contato é uma ferramenta simples para ajudar a avaliar e identificar o agente causador de dermatite de contato, pois na maioria das vezes, os sintomas dos pacientes, histórico e o exame físico não são suficientes na avaliação. É o método mais eficiente para confirmar o teste de dermatite de contato. Os resultados dos testes de contato podem fornecer informações decisivas, que identificam o agente causador. A leitura do teste é realizada segundo critérios preconizados pelo “International Contact Dermatitis Research Group”.

O que é?

A dermatite de contato é uma reação cutânea inflamatória causada pelo contato direto com uma substância presente no meio ambiente e que sensibiliza o sistema imunológico, desenvolvendo uma memória nos contatos subsequentes.

O teste de contato tenta reproduzir uma reação em “miniatura” no local da aplicação do alérgeno suspeito. É uma prova biológica “ao vivo”. Auxilia na identificação e pode confirmar os agentes causadores da dermatite de contato.

É uma ferramenta valiosa que pode identificar o(s) alérgeno(s) responsável(eis) pelo desencadeamento da dermatite alérgica de contato. Os resultados dos testes de contato devem correlacionar-se com o quadro clínico do indivíduo alérgico.

A indicação do teste de contato é para suspeita de dermatite de contato. A seleção dos alérgenos (haptenos) a serem testados é baseada na história clínica e na experiência de cada médico. Habitualmente inicia-se pela bateria padrão (brasileira ou latino-americana) e posteriormente as séries especiais.

Existem testes complementares específicos para área do corpo afetada e grupo de alérgenos (capilar, unhas, calçados, dental, medicamentos, fragrâncias, alimentos e pediátrica).

Indicações para realizar o teste de contato:

• Pacientes com hipótese diagnóstica de eczema alérgico de contato;

• Casos de eczema de contato relacionado com o trabalho;

• Eczemas crônicos não controlados com os medicamentos tópicos comumentes utilizados.

Preparação e execução:

Indicação: suspeita de dermatite alérgica de contato, dermatite relacionada com exposições ocupacionais e outros tipos de dermatites ou eczemas crônicos que não melhoram com tratamentos habituais.
Antes da aplicação do teste de contato, orientar o paciente para evitar medicamentos que possam interferir na reatividade cutânea (como os corticoides).

Informar ao paciente: sobre o objetivo, benefícios e como é realizado o teste de contato; orientar sobre banhos/duchas, não molhar local do teste, irradiação da luz solar, exercícios e a fita adesiva; orientar a respeito dos sintomas (coceira e reações tardias leves ou graves).

Local da aplicação do teste de contato: preferencialmente na região dorsal e se não for possível regiões dos braços e pernas.

Materiais: câmaras de plástico ou alumínio aderidas à fita adesiva hipoalergênica, as substâncias a serem testadas, álcool para higiene da pele e se possível, éter para desengordurar a pele.

Preparo: colocar as substâncias na parte côncava das câmaras previamente aderidas na fita adesiva hipoalergênica. Em seguida, limpar a pele e fixar a fita na região dorsal do paciente, ou no braço/perna, caso seja necessário.

Após 48 horas o paciente deve retornar para a retirada da fita adesiva e a primeira leitura. Retornar para casa sem a fita adesiva. O local da fita deve ser demarcado para a leitura e resultado.

Após 72 a 96 horas o paciente deve retornar para leitura e relatório final. Alguns pacientes necessitam de leituras ainda mais tardias.

Leitura e resultado:

Tempos de leitura:
Dia Zero (D-0): aplicação do teste e exposição aos alérgenos por oclusão por 2 dias.

Dia Dois (D-2): retirada da fita e primeira leitura de 48 horas.

Dia Três ou Quatro (D-3 ou D-4): segunda leitura obrigatória, em 72 ou 96 horas.

Pode haver necessidade de leitura entre os dias cinco e dez (D-5 e D-10) para alérgenos como corticosteroides e antibióticos.

Resultado do teste de contato: pontuado de acordo com a morfologia.
Negativo – sem reação cutânea

Duvidoso – eritema (vermelhidão) fraco

Positivo fraco – eritema (vermelhidão), infiltração e possivelmente pápulas (erupção endurecida)

Positivo moderado – eritema (vermelhidão), infiltração, pápulas (erupção endurecida), vesículas (bolhas).

Positivo intenso – eritema (vermelhidão), infiltração, pápulas (erupção endurecida), vesículas coalescentes (várias bolhas que se juntam).

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